É comum que a primeira coisa a se fazer ao criar uma história fantástica é imaginar a geografia.
Tendo uma ideia de como é esse mundo, mais fácil fica imaginar a ambientação do livro e a cultura do povo que vai habitar cada um dos biomas. Para entender como isso funciona, é só tirar inspiração do mundo real em que vivemos.
O desenvolvimento da cultura e hábitos de um povo dependem muito de onde ele vive. O mesmo deve acontecer quando o escritor monta os mapas de livros.
Por isso, uma inspiração pode ser olhar para o planeta Terra e colocar um twist em lugares que parecem comuns e tradicionais.
Quer saber como? Continue lendo!
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1. Você pode mudar o posicionamento de uma massa de terra
Algo interessante para chegar em um mapa sem precisar desenhar é mudar o posicionamento de uma ilha que já existe no nosso mundo. Por exemplo, colocar a Austrália de lado e reposicionar a Nova Zelândia e a Tasmânia.
Nessa ideia, a única coisa que você precisa fazer é recortar o formato de uma ilha, continente ou país e modificar as dimensões e posicionamentos.
Coloque a massa de terra de lado, aumente as proporções das ilhas ao redor, transforme um continente numa ilha ou deixe tudo de ponta cabeça. A intenção é criar algo novo sem precisar desenhar nada.
2. Você pode usar variações do mapa mundi nos mapas de livros
O que não falta na internet são variações imaginadas do nosso mapa mundi.
Por exemplo, pessoas já imaginaram como seria se todo o gelo derretesse, se as massas de terra e água estivessem trocadas e se a terra fosse plana (deixe essa variação apenas na ficção, por favor!)
Veja algumas delas:
Imagine a quantidade de histórias interessantes sobre busca e luta por água que poderiam existir em um mundo em que 70% da Terra fosse… terra? Existiria, literalmente, muito mais espaço para contar histórias em grandes desertos e montanhas, além de comunidades vivendo no grande mar da Ásia.
Outra variação interessante é um cenário em que o gelo derreteu e a terra tem muito mais água e menos terra. Imagine contar uma história sobre o povo que vive no grande mar dentro da Amazônia? Ou, então, pessoas que vivem nas ilhas da Groelândia e Artártida?
No cenário em que todo o gelo da Terra derreteu, temos uma ilha e um arquipélago para poder utilizar em mapas de livros. A Groelândia seria uma ilha com um grande lago dentro e a Antártida, um arquipélago com milhares de ilhas.
3. Você pode usar lugares que já desapareceram (ou nem existiram)
Existe também a opção de você se inspirar em lugares que já estiveram presentes, mas desapareceram. Ou que nunca chegaram a existir. O exemplo mais clássico é o reino de Atlântida, que teria sido uma ilha avançada tecnologicamente no Oceano Atlântico.
Nessa categoria também entra a terra de Lemúria, que alguns teóricos dizem ter sido uma massa de terra no Oceano Pacífico. Na categoria de locais que desapareceram, existe a Doggerland, uma porção de terra que envolvia o Reino Unido e unia as ilhas britânicas ao continente Europeu:
Mas também existem aquelas porções de terra que ninguém sabe se um dia existiu ou vai existir. Por exemplo, a Zelândia, que é uma massa de terra que fica em evidência debaixo do nível do mar.
Não se sabe se em algum momento, ela já esteve acima do nível do mar e foi uma massa de terra como as ilhas e continentes que conhecemos.
O que é interessante sobre ela é que a Zelândia tem uma boa extensão de terra e um relevo interessante para servir de inspiração para mapas de livros.
4. Você pode usar lugares que existem nos mapas de livros
Além de tudo o que você pode inventar a partir do que nunca existiu ou desapareceu, também existe a possibilidade de utilizar lugares que existem hoje (e que podem ser mapas de livros incríveis).
Um exemplo é a ilha de Funatfuti, a maior do arquipélago de Tuvalu.
Esse seria um mapa interessante, com uma extensão de terra oca, com uma grande lagoa interna. Renderia histórias interessantes sobre um povo próximo do oceano.
E então, se sentiu inspirado a criar mapas de livros a partir dessas ideias?
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